sábado, 2 de maio de 2020

Por que os esquerdistas odeiam o Rocky Balboa?




Porque os esquerdistas odeiam o Rocky Balboa e todos os outros filmes que retratam o triunfo individual

Há filmes que contrariam a vontade dos figurões do socialismo internacional e retratam o indivíduo como responsável pelo seu próprio destino, minimizando os papéis dos "órgãos reguladores" e "programas sociais" coletivistas, paternalistas e totalitários. Enquanto num mundo livre as pessoas teriam assegurada sua liberdade de buscar a felicidade, num estado socialista estará assegurada a infelicidade de todos (exceto a camarilha que está no poder).




Em 1976, o Sylvester Stallone criou e atuou no clássico "Rocky", que ganhou prêmio de melhor filme.


"Rocky" simbolizou mais do que um mero pugilista simplório. O que seu filme celebrava era o triunfo do espírito humano e da iniciativa individual contra todas as condições adversas. E é justamente isso que enerva os esquerdistas. Muitos deles não conseguem conter a raiva e o profundo desprezo pelo filme.


No "Rocky I", testemunhamos as tentativas e tribulações de Rocky Balboa, um boxeador de uma área pobre da Filadélfia. Primeiro, o vemos como um pugilista amador que luta por uns trocados e trabalha como cobrador para um agiota. No final, mesmo ele perdendo a luta final por uma margem mínima de pontuação, ele ainda consegue ser bem sucedido, como lutador e como ser humano.


O tema principal do filme não poderia ser mais claro: o indivíduo consegue ser bem sucedido não importam as condições - desde que ele se esforce com determinação e suor.


E é aqui que percebemos a primeira pista do porque ser difícil para um esquerdista gostar desse tipo de filme. Esses ideólogos passaram suas vidas inteiras odiando os EUA e vendo esse país como uma "ordem social injusta", politica e economicamente. Eles não conseguem se humanizar o suficiente para reconhecer as dimensões humanas desse filme. Isso seria uma traição à sua fé política.


Enquanto uma pessoa normal assiste o filme e se emociona com a simplicidade e o esforço do protagonista, os esquerdistas reclamam da "estrutura de classe" ou outra palavrinha da moda esquerdista qualquer. Eles odeiam o filme pelo que ele é e pelo que ele não é. É como ir a um show de comédia e reclamar que o comediante fica contando piada toda hora e que as pessoas estão rindo demais.


Viver a vida como esquerdista é como uma tortura porque eles praticamente tentam negar todos os impulsos naturais o tempo inteiro e tentam suprimir esses impulsos nos outros.


Na verdade, as esquerdas sempre viram o ser humano como uma entidade moldável a ser conformada segundo um padrão. Foi isso que Rousseau e Marx propuseram e o experimento comunista tentou praticar. Não é mistério nenhum, portanto, que a mera menção do Rocky Balboa cause convulsões histéricas nos esquerdistas.


Vejamos o tema homem-mulher que o filme retrata. Rocky representa um cara duro na queda e isso raramente é visto na cultura popular de hoje em dia. Por causa do politicamente correto, está havendo uma feminização da cultura. Os heróis proclamados pelo politicamente correto estão começando a parecer frutinhas e Rocky Balboa viola o código esquerdo-fascista que tira do homem o direito de ser macho.


As partes mais bonitas do filme são quando o Rocky conversa com a Adrian sobre a vida de um homem. Ele fala da necessidade de enfrentar os desafios, de sua vulnerabilidade e seus medos. Quantas vezes isso foi retratado na cultura popular recente? Nunca mais ouvimos falar disso.


No âmago do sonho esquerdista está a destruição dos gêneros, já que os papéis de homem e mulher são vistos como uma construção social opressiva. Portanto, não é de se admirar que, um cara musculoso, que tem que ser "macho" e entrar no ringue, enfureça tanto as esquerdas. Segundo as feministas cooptadas pela esquerda, a presença de um homem musculoso é um ataque às mulheres. A exibição de um personagem heróico, agressivo e determinado tem tudo a ver com ideologia política e com a noção de "masculinidade" sendo imposta aos homens para a desvantagem das mulheres - segundo o credo esquerdo-feminista.


É de se imaginar como será quando essa apregoada igualdade chegar. Homens vão entrar no ringue sem nenhum músculo, só com pelancas e banhas. Talvez, na verdadeira utopia, em vez de vestirem calções e tênis de boxe, os lutadores entrarão no ringue de tanguinhas e saltinhos altos. É claro que para esses esquerdo-feministas vai ser preferível que o boxe nem exista. E, provavelmente, que os homens não existam também.


Outro ponto intragável para os esquerdistas é a maneira como Rocky e Adrian se amam. Rocky repete para Adrian que ele é um homem e tem que fazer o que um homem deve fazer. Adrian concorda, apesar de suas reservas, em apoiá-lo e ficar ao seu lado - porque ela é uma mulher. É uma relação muito amorosa, difícil de se ver hoje em dia.


Rocky tenta fazer com que ela se sinta como uma mulher - algo que ela tinha escondido dentro dela. Ela se escondia por trás de suas roupas e seus óculos. Há uma cena em que ele tira os óculos dela, rompendo os limites que continham sua feminilidade. E eles se beijam pela primeira vez. É nesse momento que vemos a sedução de uma mulher por um homem - esse ingrediente atemporal e glorioso da nossa condição humana.


Mas quando um esquerdo-feminista assiste isso, bem, eles ou elas odeiam esses temas. Eles querem acabar com essas realidades.


Além do aspecto de gênero, "Rocky" trangride a fé "progressista" na ausência de oportunidade econômica e social do capitalismo "opressivo". Rocky consegue uma chance de subir na vida. A esquerda simplesmente odeia isso. Mas Stallone celebra o fato de que em um país capitalista, as pessoas têm chances e podem ser bem sucedidas em suas iniciativas. A chave é que Rocky atinge sua meta individualmente. É ele contra tudo. Assim vemos o triunfo do indivíduo e do espírito humano.


Para a esquerda, os indivíduos devem ser apagados e o espírito humano simplesmente não existe. Para eles, Rocky é um filme ruim e opressivo que "perpetua a desigualdade" porque o protagonista atinge o sucesso individualmente. Para uma verdadeira "justiça social", eles dizem que a revolução deve ser feita por uma "vanguarda coletiva". Eles ficam agonizando o tempo todo sobre o porque de ninguém (isto é, os outros) compartilhar tudo. Eles negam que há realidades universais que nenhuma sociedade será capaz de mudar ou apagar.


A crítica esquerdista clássica do filme "Rocky" é que ele retrata o desejo de superar as possibilidades limitadas que o capitalismo supostamente impõe sobre as classes mais pobres. Esse desejo é individualista e, de acordo com eles, tende a reforçar o fundamento do sistema e legitimiza a "ideologia capitalista" por sugerir que aqueles que conseguem se elevar da classe operária são melhores, mais desenvolvidos individualmente do que seus colegas.


Em outras palavras, "Rocky" viola o credo esquerdista de como a luta contra a pobreza no capitalismo deve ocorrer coletivamente, e não individualistamente.


Se um regime socialista conseguisse atingir seu objetivo, existiriam filmes como Rocky? Certamente não, pois nenhum regime ia querer mostrar a ascensão de um ser humano. No lugar disso, os filmes mostrariam os operários trabalhando nas fábricas dia após dia. Chato demais.


Rocky vai ao ringue na noite anterior à da luta. Ele confronta o seu medo. Então ele se volta para Adrian e diz saber que vai ser derrotado. Mas diz que quer ficar de pé até o décimo-quinto round. Seu sonho e sua esperança é apenas agüentar de pé ...


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Rocky luta contra a burocracia que se mete em tudo


O primeiro grande obstáculo do pugilista não é a idade ou a disposição para treinar. São os burocratas intrometidos que, pelo menos inicialmente, negam licensa para lutar e, consequentemente, negam seu direito de buscar sua felicidade pessoal. Eis o diálogo que retrata isso:


Rocky Balboa: Ei, cadê os meus direitos?


Burocrata da Comissão Atlética Estadual: Que direitos você pensa que está se referindo?


Rocky Balboa: Direitos, como aqueles que estão escritos naquele documento oficial ali na rua.


Burocrata: Aquela é a Carta de Direitos.


Rocky Balboa: Sim, sim. Carta de Direitos. Ali não diz algo sobre correr atrás do que te faz feliz?


Burocrata: Não, é a busca da felicidade. Mas o que isso tem a ver?


Rocky Balboa: Tem a ver é que eu estou buscando algo e ninguém parece muito contente com isso.


Burocrata: Mas... nós estamos cuidando dos seus interesses.


Rocky Balboa: Eu agradeço, mas talvez vocês estejam cuidando dos interesses de vocês um pouco mais do que os meus... Quero dizer, talvez vocês estejam fazendo o seu trabalho mas por que vocês têm que me impedir de fazer o meu? Pois se alguém está disposto a batalhar para chegar à uma posição, quem tem o direito de impedir? Talvez alguns de vocês fez uma coisa e nunca terminou, algo que queriam muito fazer, algo que nunca contaram a ninguém, alguma coisa... e dizem à vocês "não", mesmo depois que vocês pagaram o que deviam? Quem tem o direito de dizer isso à vocês? Ninguém! É o seu direito de seguir sua própria cabeça, ninguém tem direito de dizer "não" depois que você fez por merecer o direito de chegar onde você quiser e fazer o que você quiser! ... Quanto mais velho eu fico, mais coisas eu tenho que deixar para trás, essa é a vida. A única coisa que eu peço à vocês que deixem para mim... é o que é direito.


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Aguentar as porradas que a vida dá

No último filme da série, "Rocky Balboa" (conhecido como Rocky VI), Rocky decide lutar com o atual campeão mesmo já cinquentão, em idade de se aposentar, para poder, com isso, enfrentar e vencer seus dilemas interiores. Um dos diálogos de Rocky com seu filho, que tentava convencê-lo de não lutar, ilustra como a luta deve ser individual e espiritual em vez de coletiva e materialista:"Deixe-me dizer uma coisa que você já deve saber. O mundo não é ensolarado e cheio de arco-íris. É um lugar muito rude e traiçoeiro que vai lhe deixar de joelhos e fazer você ficar de joelhos pra sempre se você deixar. Nem você, nem eu, nem ninguém dá porradas mais fortes do que a vida. Mas não importa o quão forte é a porrada que você dá; o que importa é quanta porrada você pode tomar e continuar marchando. Quanto você consegue aguentar e continuar seguindo em frente. É assim que se vence. Agora, se você sabe o quanto você vale, então vai lá e lute pelo que você merece. Mas você tem que estar disposto a aguentar a porrada, e não ficar apontando o dedo dizendo que você não consegue por causa dele, dela ou de ninguém. Você é melhor do que isso!"






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Fonte: http://pensadoresbrasileiros.blogspot.com/2007/08/por-que-os-esquerdistas-odeiam-o-rocky.html.


Original: http://www.frontpagemag.com/articles/Read.aspx?GUID={3EAE089D-4C2D-4E39-91FF-A646FB1DB4F5.

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