terça-feira, 26 de novembro de 2019

Pedagogia do Opressor

Por Sol Stern 
3 de junho de 2009 

"Outra razão pela qual as escolas de educação dos Estados Unidos são tão ruins: a influência em curso do marxista brasileiro Paulo Freire" 

Assim como o mais famoso Teach for America, o programa New York Teaching Fellows fornece um caminho alternativo à certificação Estadual para aproximadamente 1.700 professores novos por ano. Quando me encontrei com um grupo de pessoas que assistiam a uma aula obrigatória em uma escola de instrução no verão passado, começamos a discutir a reforma da educação, mas a conversa tomou logo um novo rumo, com muitos descrevendo histórias de horror uma após a outra de seu difícil primeiro ano: salas de aula caóticas, administradores indiferentes, professores veteranos que raramente ofereciam ajuda. Pode-se esperar que as leituras exigidas para professores iniciantes contenham dicas práticas para a vivência na sala de aula, por exemplo, ou bons conselhos que ajudem a leitura de alunos desfavorecidos. Ao invés, o único livro que todos tinham que ler "de cabo a rabo" eraPedagogia dos Oprimidos, do educador brasileiro Paulo Freire.

domingo, 24 de novembro de 2019

A Evolução da Educação Brasileira

1950 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 

1970 
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro? 

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Escola Pública: Sobra Dinheiro e Incompetência

Um dos mantras dos professores de escolas públicas é que "o governo precisa investir mais em educação". Ledo engano... o gasto que o governo municipal de São Paulo tem com cada aluno por mês é de R$ 921,13; por analogia, este seria o valor equivalente a uma mensalidade escolar das mais caras da rede particular! Nem precisa falar qual rede é melhor...

Texto de Roberto Barricelli, do Instituto Liberal.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Prof. Ricardo Costa: Realidade intelectual em crise: trajetória e restauração

Resumo: "Nesse início do século XXI no Brasil, o mundo acadêmico das Ciências Humanas vive uma grave crise. Apesar da notável expansão dos cursos de pós-graduação há, definitivamente, não só uma crise de paradigmas, mas, sobretudo uma crise ética, crise de valores, crise de Humanismo. Aquele crescimento não foi acompanhado pela qualidade necessária, pelos padrões éticos universais. Alunos que não sabem escrever, que mal sabem se expressar, professores que não orientam: o mundo universitário sangra a olhos vistos. O nascedouro desse vírus remonta à solução de um dos ideólogos do regime militar (1964-1985), Golbery do Couto e Silva (1911-1987), apelidado de O Bruxo, para a cultura brasileira – e para a Universidade de um modo específico: a chamada “teoria da panela de pressão”. Somado a isso, a adoção da Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire (1921-1997) por parte dos cursos de Humanas terminou com a devastação cultural que vigora hoje em nossa realidade intelectual. Qual a solução para essa crise? Quais parâmetros devemos adotar? Para onde devemos direcionar nossa reconstrução? A proposta dessa palestra é narrar a história dessa crise e apresentar como única solução possível o retorno aos clássicos, ao mundo clássico e medieval, ao universo da tradição que moldou o Ocidente". Palestra para a UNESP-Franca (18.05)

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Entreguismo

SOLIDARIEDADE AOS CAMPONESES SEM TERRA
(Nota do PCB – Partido Comunista Brasileiro)

Tropas militares brasileiras ocuparam nos últimos dias toda a faixa da nossa fronteira com o Paraguai, inclusive a região onde fica a usina de Itaipu Binacional. Informalmente, o governo federal insinua que se trata de uma operação para combater o contrabando, competência constitucional da Polícia Federal e não das Forças Armadas. Na verdade, trata-se da "Operação Fronteira Sul – Presença e Dissuasão", apresentada como simples "exercícios militares".



terça-feira, 12 de novembro de 2019

Estado laico, Estado louco

José Maria e Silva

Se depender do Estado laico dos uspianos e de Lula, a nudez grotesca do travesti na via pública não poderá ser criticada — mas um bebê poderá ser extirpado do útero da mãe como um tumor

Com uma deselegância indigna de um Estado civilizado, o governo brasileiro deixou claro — ainda durante a visita do Papa Bento XVI — que não está disposto a dialogar com o Vaticano a respeito de questões como o aborto. Trata-se de mais um estelionato eleitoral cometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde que tomou posse em 1º de janeiro de 2003. Mesmo sendo uma bandeira histórica do PT, a legalização do aborto foi propositalmente escondida durante a campanha de Lula com vistas à reeleição. Em 22 de outubro de 2006, às vésperas do segundo turno, quando o PT demonizava Geraldo Alckmin como suposto membro da Opus Dei, escrevi no Jornal Opção: “Lula esconde dos eleitores que a implantação do aborto é uma das principais políticas públicas de seu governo, perdendo apenas para a santificação do homossexualismo. Em seu programa com vistas à reeleição, o presidente petista propõe ‘a descriminalização do aborto e a criminalização da homofobia’. Ou seja, tirar a vida de um bebê deixará de ser crime; mas criticar a conduta de um travesti passará a sê-lo”.


domingo, 10 de novembro de 2019

Frases ilustres sobre o Brasil e seu povo

"Um povo infame, a ralé do gênero humano, com sangue viciado, espírito viciado e feios de meter medo" (Conde de Gobineau);

"Como país, acho que o Brasil não tem saída – não é trágico como o México, mas apenas letárgico..." (Elisabeth Bishop);

"Uma das formas sociais e políticas mais pobres que se possa imaginar" (Claude Lévi-Strauss);

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Geração de "Ofendidos"

GERAÇÃO de “Ofendidos”

*Isaias Medeiros

Vivemos numa sociedade de pessoas “ofendidas”. O negro, por exemplo, que nunca soube que ser chamado de tal forma fosse ofensivo, aprendeu a se ofender com o nome que sempre designou a sua etnia (não raça, pois raça existe somente uma, a humana, da qual todos igualmente fazemos parte). Dessa forma, o negro agora não quer ser chamado de “negro”, pois alguns brancos lhe disseram que este termo é pejorativo, que significa algo ruim, inferior, e ele acreditou. Assim sendo, não existem mais os “negros”, e sim os “afro-descendentes”. O irônico (para não dizer perverso) é que este nome é bem mais “branco” do que qualquer outra coisa. É uma terminologia muito mais familiar ao mundo acadêmico (majoritariamente branco e elitista), do que à realidade daqueles que ela própria designa. Eu nunca vou ouvir um morador de alguma periferia (onde reside a maior parte dos negros) dizer com naturalidade que é um “afro-descendente”, ou mesmo que mora numa “área em situação de risco social” (só mesmo em propaganda política do PT). Quem fala bobagens deste tipo normalmente é funcionário público, pertence à classe média, e só lembra-se dos companheiros proletários “menos favorecidos” (os antigos “pobres”) na época das eleições.


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A revolução cultural brasileira

Por Cel Jorge Baptista Ribeiro (*) 
01 de junho de 2009 

 "A escola que desejamos para nossos filhos e netos, e que desejamos para todos, não é apenas uma escola alegre, mas uma escola pública popular, autônoma, socialista. Esta é a escola dos nossos sonhos. Pode não se realizar totalmente, mas ela já está em construção, no interior da escola capitalista e elitista". (Série: PENSAMENTO E AÇÃO NO MAGISTÉRIO – Convite à leitura de Paulo Freire - Moacir Gadotti - EDITORA SCIPIONE - 1991)

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O Pior Cego

Nélson Rodrigues

Era a véspera de 1º de Maio. Vou eu pela avenida Rio Branco e, na esquina da Sete de Setembro, cruzo com um marxista. Passo adiante. Mas ele também me vira e correu atrás de mim. Crispa a mão no meu braço: — “Nelson, Nelson!”. Paro. O marxista, velho asmático, está arquejante. Correra cinco metros e parecia agonizar. Diz, explicando a dispnéia: — “Asma é fogo! Fogo!”. Tem o olho enorme do asfixiado.

sábado, 2 de novembro de 2019

O Óbvio Lulante

Eduardo Levy

O Óbvio Ululante, coleção de crônicas de Nelson Rodrigues do final de 1967 a meados de 1968, é livro de 300 páginas que se lê como se fossem dez. Aliás, minto. Não se lê O Óbvio Ululante. Ouve-se O Óbvio Ululante. É essa a sensação clara que se tem: Nelson Rodrigues está falando com o leitor.

Nelson previu e alertou em suas crônicas para a banalização de tudo, para a idiotização do país, para a perda dos valores fundamentais, a perda da inteligência, o homem e a mulher infiel, a dissolução da família, a perda de tudo. Nelson alertou contra o anti-Brasil. Muitas vezes compulsiva e obsessivamente Nelson previu e viu começar a acontecer tudo isso que está aí, tudo isso que, infelizmente, hoje é o Brasil. Sempre alertando para os perigos e ridicularizando aqueles que, em nome de ser “pra frente”, comet (iam) (em) e aceita (vam) (m) as maiores atrocidades, porque têm de ser “pra frente”.