"Os homens estão aptos para o exercício das suas liberdades e garantias na medida exata em que se disponham a impor grilhões morais às suas ambições; na medida em que o seu amor pela justiça se sobreponha à sua rapacidade; na medida em que a sanidade e a sobriedade da razão suplantem a sua vaidade e presunção, em que se disponham a dar ouvidos aos conselhos dos sensatos e dos bons, preferindo-os à lisonja dos velhacos.
A sociedade não poderá existir a menos que sobre a vontade e a cobiça se exerça, algures, um poder de controle, e, quanto mais fraco ele for interiormente, mais forte terá de ser exteriormente.
Está estabelecido na eterna constituição das coisas que os espíritos intemperados jamais poderão ser livres. As suas paixões forjam os seus grilhões”.
- Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução na França
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