Um enredo melhor: Marxlena Chuí é uma acadêmica socialista aburguesada que odeia a classe média e faz questão de reforçar isso em toda cena em que aparece. Ela é casada com o Dias Fottoli, um juiz progressista militante. No primeiro capítulo o casal aparece comendo croissant avec pâte feuilletée no Restaurant Le Fouquet's da Avenue Champs-Élysées. Chuí encarna um tipo de Caco Antibes em "Sai de Baixo" e descreve como a classe média é fascista, racista, reacionária e neoliberal. Dias Fottoli faz um discurso sobre a redefinição do conceito de família.
Ao longo da trama descobre-se que ele teve um filho transexual chamado Carlos Luís Prestes Guarani-Kaiowá, um MAV que ganhou 40 mil reais desenvolvendo robôs que fingem suporte para as causas esquerdistas nas redes sociais. Guarani-Kaiowá é filho de Rosária, uma deputada loira de olhos azuis auto-racista que considera que não se pode punir um sujeito de 17 anos e 11 meses que matou e estuprou uma menina, pois ele é apenas um "menor em conflito com as leis", e por isso não merece punição.
No final da novela, a causa de Dias Fottoli vira lei e ele finalmente pode se casar com seu filho G.K. (que decidiu se chamar Luísa Inácia nos dias ímpares da semana). Ao saber disso, Marxlena fica abalada por dois capítulos, mas no último finalmente decide propor casamento a Rosária, e assim se celebra o primeiro casamento quadruplo intrafamiliar do Brasil.
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